Trabalha por você: conheça a assistente jurídica Rachel Werneck
Nós sabemos. Tem muita gente que corre dos assuntos de contabilidade por conta da maneira que os contadores tradicionais falam – o contabilês, certo? Da mesma forma, muitas pessoas se afastam de qualquer discussão jurídica fugindo do juridiquês. Calma, pode ficar tranquilo! A gente também pensa nisso e, por isto, acreditamos que você, que tem uma empresa Software as a Service (SaaS), merece acesso à informação por uma comunicação clara e eficiente.
Justamente neste sentido, aproveitamos este espaço hoje para apresentar a Rachel Werneck, nossa assistente jurídica na WeCont, que fala um bom e claro português e, para além disso, é especializada na legislação de empresas SaaS. Batemos um papo com ela, sem juridiquês, para pegarmos dicas para nossos clientes parceiros. Saiba que… ela trabalha por você!
Contratos... a alma do negócio?
Rachel é especialista em contratos, legalização societária e empresarial e atua com foco na estruturação de empresas. Segundo ela, o fator determinante de sucesso ou não de uma empresa, desde sua abertura até a comercialização de serviços, pode ser a elaboração de seus contratos.
Contratos são fundamentais. A empresa é aberta em seu contrato e, a partir daí, se estipula toda sua estruturação. É no contrato que ela se ramifica. Quando você vai estruturar um contrato para alguém da área de SaaS, você tem que ter uma atenção diferenciada, porque é um nicho que está crescendo muito e ainda está repleto de debates na parte jurídica, por suas especificidades, declara Rachel.
No entanto, ainda segundo ela, quem é SaaS deve se atentar às novidades, como o Marco Legal das Startups.
Recentemente tivemos o Marco Legal das Startups, que automaticamente gerou um impacto direto em quem é SaaS. Antigamente, uma empresa deste tipo era estruturada somente com a legislação civil ou com a legislação de sociedade anônima. Hoje, a nova legislação trata inclusive de abertura de capital, ou seja, você tem previsões específicas de leis de investimentos que afetam diretamente as startups e geram impactos seja na questão dos pagamentos mensais, na incidência de tributos em cima dela, nas atividades estipuladas, entre outras coisas, complementa a assistente jurídica.
Tão importante quanto estar “fluente no juridiquês” na abertura de uma empresa, é dominá-lo ao comercializar seus serviços. Rachel sugere que todos partam da premissa que clientes costumam não ler contratos, para evitar problemas futuros e proteger seus negócios.
Dicas de leituras para aprofundar o conhecimento
A agilidade de contratação, por parte do cliente, é sempre grande. Geralmente, o que acontece é que as pessoas contratam um serviço e não leem o contrato. Então a premissa que temos que partir é: as pessoas vão te contratar e dificilmente elas vão ter profundidade de certeza do que você está de fato oferecendo. A não ser em casos específicos em que elas vão ao contrato procurar algo para contestar se você oferecer um custo extra por aquilo. Nesse caso, se você não tiver um contrato bem estruturado, você não tem respaldo e fica à margem da reclamação, explica Rachel.
Na hora de vender serviços, segundo nossa colaboradora que não enrola e manda sempre o papo-reto, um contrato bem estipulado pode, além de proteger a empresa, direcionar seu serviço para um público-alvo mais coerente, além de atrair investidores.
Listar os serviços que você está oferecendo no contrato, por exemplo, obviamente faz com que você tenha uma segurança melhor. Isto também faz com que você destrinche o nicho para quem você está oferecendo aquele serviço. Você pode captar e especializar os seus serviços de forma específica para um grupo. Por exemplo, eu tenho dois pacotes, um para um grupo que está abrindo uma empresa, com um valor mais baixo, e outro, já com um valor maior. Afinal, isto acontece por quê? Quem está contratando tem que entender a vantagem do que está sendo oferecido. Por isso, no contrato é importante listar de forma que a pessoa enxergue, em um modo mais macro, as ofertas, o que te protege na especificação e te encaminha para o nicho que você procura, além de auxiliar a empresa em seu controle, crescimento e atração de investimentos, conclui Rachel.
Rachel, no entanto, afirma que o contrato é, no final das contas, um porto seguro. Ela ressalta que em startups, o diálogo e as concessões com os clientes devem sempre prevalecer.
Tudo o que eu falei não deve ser encarado como algo quadrado e imutável. É claro que contratos são vitais mas, de qualquer forma, o diálogo é sempre um ótimo caminho. O diálogo e as concessões, entre ambas as partes, devem sempre estar presentes para o sucesso de qualquer negócio, complementa.
O contabilês e o juridiquês não estão te deixando dormir? No mercado há um dicionário acessível para eliminar estes fantasmas. Pode CONTar com a WeCont: fluentes em descomplicação e desburocratização!