Quanto ganha um youtuber e como monetizar?
Se há alguns anos a profissão que fazia sucesso nas escolas era jogador de futebol, hoje em dia, com toda certeza, o sonho é ser youtuber/infoprodutor! A carreira tem crescido e se profissionalizado tanto nos últimos anos, que hoje é até possível fazer um curso em faculdade com dois anos de duração, para se tornar um youtuber.
Mas afinal, é fácil seguir na profissão? Quanto é possível ganhar? Essas e outras perguntas, a gente te responde agora!
Quanto ganha um youtuber?
Essa pergunta parece simples, mas não é. Existem youtubers como o famoso Felipe Neto, que estima-se ter uma renda de R$ 4,5 milhões por mês. Já Kondzilla ganha entre R$ 155 mil a R$ 2,5 milhões por mês. O canal Você Sabia? ganha entre R$ 70 mil e R$ 1 milhão por mês. E essa variação de valor entre os youtubers se deve por conta da monetização da ferramenta.
Basicamente, a remuneração é paga conforme a visualização e cliques nos anúncios veiculados nos vídeos mais relevantes. Para isso, o infoprodutor deve alcançar um número mínimo de seguidores e exibição dos vídeos. A cada mil visualizações, o dono do canal recebe um valor correspondente em dólar. Aqui no Brasil, o valor para iniciantes é em média US$ 1,65. Mas essa é uma estimativa, já que o valor real é definido pelo algoritmo a partir de variantes, como relevância do canal, tema, etc.
As formas de monetizar os vídeos são basicamente duas: direta, que acontece por meio do Programa de Parcerias do YouTube e indireta, que acontece via anúncio veiculado nos vídeos.
Hoje em dia também existe o clube de assinantes do Youtube, que custa R$ 7,99 para a audiência e eles têm o direito à lives privadas e conteúdos exclusivos. Para o seu canal ter esta receita, é preciso ter mais de 30 mil inscritos e a plataforma fica com 30% do valor arrecadado.
Outra nova forma de monetização é o Super Chat, também para assinantes. Eles podem pagar entre R$ 1 a R$ 500 para terem seus comentários destacados durante uma live. O YouTube também fica com 30% do dinheiro obtido aí.
Quanto o Youtube paga por visualização?
É importante detalhar que o YouTube não possui uma taxa fixa por visualização. Em vez disso, os ganhos são baseados principalmente em vários fatores que incluem o tipo de anúncio, a localização geográfica do público e o engajamento com o anúncio.
O que é o CPM (Custo por Mil visualizações)?
O YouTube paga aos criadores através de um sistema chamado CPM (Custo por Mil visualizações), onde as taxas podem variar significativamente. Por exemplo, nichos de conteúdo como tecnologia, saúde e finanças podem atrair taxas de CPM mais altas devido ao interesse dos anunciantes em alcançar essas audiências específicas. Além disso, a demografia da audiência influencia os ganhos; anunciantes podem pagar mais para atingir públicos em regiões com maior poder de compra como os Estados Unidos ou a Europa Ocidental.
Além dos ganhos diretos com anúncios, os criadores também podem gerar receita através do YouTube Premium, onde ganham uma parte da receita gerada pelos assinantes que assistem seus conteúdos sem anúncios. Outras formas de monetização incluem o Super Chat e Super Stickers durante transmissões ao vivo, assim como membros do canal que proporcionam receitas recorrentes através de assinaturas mensais.
Como saber se seu vídeo segue as regras para ter anúncio no Youtube?
Para que um vídeo no YouTube seja elegível para monetização por meio de anúncios, é necessário seguir uma série de diretrizes e políticas estabelecidas pelo YouTube. Essas regras são projetadas para garantir que o conteúdo seja apropriado para anunciantes e cumpra os padrões legais e comunitários. Aqui estão os principais requisitos que os criadores de conteúdo precisam atender:
- Adesão às Políticas do Programa de Parcerias do YouTube (YPP): Para se qualificar para monetização, o canal deve aderir às políticas do YPP, que incluem diretrizes sobre direitos autorais, conteúdo adequado para anunciantes e outras normas de comportamento no YouTube.
- Requisitos de Elegibilidade: O canal deve ter pelo menos 1.000 inscritos e 4.000 horas de visualização públicas nos últimos 12 meses para se qualificar para o Programa de Parcerias do YouTube. Esses critérios ajudam a garantir que o canal possui uma audiência suficientemente grande e engajada.
- Conteúdo Apropriado para Anunciantes: O vídeo deve ser adequado para anunciantes, o que significa que não deve conter conteúdo explícito, conteúdo protegido por direitos autorais sem permissão adequada, discurso de ódio, conteúdo enganoso ou outros tipos de conteúdo que possam violar as diretrizes de conteúdo do YouTube.
- Revisão de Conteúdo: O YouTube usa sistemas automatizados e revisores humanos para verificar se o vídeo cumpre as políticas da plataforma. Vídeos que violam essas políticas podem ser desmonetizados ou até mesmo removidos do YouTube.
- Localização Geográfica: Além disso, a monetização também depende da localização geográfica tanto do criador quanto dos espectadores, já que certos tipos de conteúdo ou anúncios podem não ser permitidos em algumas regiões.
Ao entender e seguir essas diretrizes, os criadores de conteúdo podem aumentar suas chances de monetizar seus vídeos no YouTube, transformando sua criatividade em uma fonte viável de renda. Este conhecimento é crucial para evitar desmonetizações e garantir um fluxo de receita estável, sublinhando a importância de contar com suporte especializado, como o oferecido pela WeCont, para navegar com sucesso nas complexidades da monetização no YouTube.
Como funciona o pagamento do YouTube?
Para você ter direito ao pagamento, o canal precisa primeiro alcançar 4 mil horas de exibição pública válida nos últimos 12 meses, ter no mínimo mil inscritos e ter uma conta no Google AdSense. Então, você se cadastra gratuitamente no Programa de Parcerias do YouTube e os ganhos do mês são acumulados e você recebe no mês seguinte, na sua conta.
Lembrando que os pagamentos são todos calculados em dólar e só serão pagos após acumular o mínimo de US$ 100. Então é bom escolher um tipo de serviço que realiza esta transação de forma mais econômica para você não perder tanto dinheiro por conta das taxas em moeda estrangeira.
Cuidado com as finanças
O primeiro passo para se criar um canal é pensar no conteúdo, gravar, editar e tudo que está relacionado a produção do conteúdo. Porém, não podemos esquecer da importância das finanças a partir do momento que você decide lucrar como youtuber.
Dependendo do seu nicho, você pode ter lucro bem rápido. Por isso, é importante organizar a contabilidade do seu canal para o recebimento e fluxo de pagamento do imposto de AdSense. Porque sim, todo dinheiro que você receber do AdSense é passível de Imposto de Renda e o valor pago vai variar se você é pessoa física (entre 7,5% e 27,5%) ou pessoa jurídica (valor mínimo é 6%). Além disso, você precisa entender também se está tendo retorno financeiro com seus vídeos ou não.
Os prós e contras da profissão de Youtuber
Como qualquer carreira, ser youtuber tem seu lado bom e seu lado ruim. Então antes de entrar no ramo, é sempre bom pesar os prós e contras.
Pode parecer muito simples gravar um vídeo e produzir conteúdo, mas tem muito mais além do que se vê nas telas. Dependendo da complexidade do vídeo, é necessário uma equipe de gravação, edição, equipamentos de luz, áudio, câmera e afins. Além disso, a periodicidade é muito importante para manter seu canal em crescimento, isso demanda tempo, criatividade, dedicação e muito trabalho na divulgação do canal.
Por outro lado, crescer na internet, com conteúdo bom, é algo que pode acontecer com facilidade. E você ainda é seu próprio chefe, pode ganhar dinheiro sem sair de casa, pode escolher com quem e quando vai trabalhar, você é 100% dono da sua própria empresa e tempo. E quando você atingir o ápice, todas as facilidades que vemos por aí na vida de youtubers podem vir fácil, como recebidos, convites de festas exclusivas e a fama, tão sonhada por alguns!
A história do Youtube
Em 2004, graças ao trio de amigos Jawed Karim, Steve Chen e Chad Hurley, o YouTube foi criado por conta da dificuldade que o grupo tinha em encontrar vídeos de alguns eventos polêmicos que estavam fazendo sucesso. Então, surgiu a ideia de criar um espaço onde qualquer um poderia postar gravações em vídeo.
Daí em diante, foi só sucesso. Eles correram atrás de um investidor, abriram um escritório em cima de uma pizzaria e em maio de 2005 lançaram o site em versão beta. Porém, apenas em 15 de novembro daquele mesmo ano é que a primeira versão estável da plataforma foi lançada. Apenas alguns meses depois, o YouTube já ostentava números de visualizações de vídeos incríveis, com mais de 100 milhões de views por dia!
Mas e os YouTubers?
Graças ao sucesso na web, não demorou muito para que as pessoas começassem a fazer upload de vídeos próprios na plataforma, criando seus próprios conteúdos, naquele mesmo ano. Então, na segunda metade de 2010, com cerca de 1,5 bilhão de assinantes em escala global, o próprio YouTube criou políticas de monetização de vídeos, incentivando os usuários a profissionalizarem seus canais, já que assim, tornou rentável a profissão.
Para entender um pouco mais sobre a contabilidade para o infoprodutor e suas peculiaridades, criamos um guia para você tirar todas as dúvidas! Mas a WeCont está aqui à disposição para te ajudar em todo o planejamento contábil da sua empresa. Entre em contato para saber mais!