A união de duas SaaS gigantes: Bitly e QR Code
Uma notícia mexeu com o ecossistema das startups SaaS (Software as a Service), no último mês de 2021. A empresa de gerenciamento de links Bitly Inc. adquiriu a alemã QR Egoditor GmbH, dona da QR Code Generator. A fusão entre as gigantes do setor vai oferecer aos usuários novos produtos e soluções, além da entrega atual. Com isso, a Bitly marca um golaço, uma vez que, o número de usuários que compram ou pagam contas regularmente usando QR Code deve crescer de 1,5 bilhão para mais de 2,2
bilhões até 2025, segundo levantamento da consultoria britânica Juniper Research.
Diante das novas medidas impostas pela pandemia da Covid-19 e da adaptação do Google e da Apple, ao habilitar as câmeras de telefone para escanear os QR Codes, a utilização do código aumentou consideravelmente em todo o mundo. A ferramenta vem sendo bastante utilizada para acessar cardápios em bares e restaurantes, além do uso pelo setor imobiliário, varejista, organizações sem fins lucrativos e até consultórios médicos têm utilizado em receitas aos pacientes.
Nos últimos 18 meses, a Bitly, plataforma global de gerenciamento de links que permite a criação, personalização, entrega e análise de links de URL, cresceu mais de 170% em sua base de clientes e, com o investimento, ela aproxima-se do objetivo de se tornar uma empresa SaaS global. Já está construindo uma Plataforma de Conexões do Cliente, com recurso de gerenciamento de link tudo-em-um, código QR e link-in-bio, aumentando a experiência digital de seus usuários.
A Egoditor, empresa de marketing de QR Code, que fornece ferramentas completas para o design, entrega, gerenciamento e análise de códigos QR, já atendia a milhões de usuários em mais de 190 países, incluindo clientes como Starbucks e GAP e agora irá se unir aos clientes da Bitly Inc., o que vai contabilizar em mais de 325.000 clientes pagantes, mais de 5 milhões de usuários ativos, mais de 10 bilhões de cliques e “scans” todos os meses, 180 funcionários e em torno de 75 milhões de dólares em receita anual recorrente. É ou não é de tirar o fôlego?