Gestão de mudanças: saiba o que é e como fazer uma transição efetiva
A gestão de mudanças pode representar muito mais do que um estímulo à inovação. Em um mundo Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo (VICA), manter-se em movimento é uma questão a ser tratada com máxima seriedade.
Exemplos de empresas que ficaram para trás por deixar de lado esse aspecto não faltam. A Nokia, outrora gigante de telefonia, perdeu mercado para a Apple e jamais foi a mesma. Outro caso de insucesso emblemático é o da antiga cadeia de locadoras Blockbuster. Seus gestores resistiram enquanto puderam à ideia de que CDs e DVDs ficariam defasados e, hoje, o que era um grande negócio virou história.
Temos certeza de que você não quer o mesmo para a sua empresa. Por isso, fique por aqui e veja como fazer para que a mudança em seus negócios seja sempre para a melhor. Vamos em frente?
O que é a gestão de mudanças?
As pessoas e as empresas são naturalmente resistentes ao que é novo, portanto, desconhecido. É uma tendência natural nos apegarmos a ideias, conceitos e práticas, principalmente quando os resultados são bons.
No entanto, o meio empresarial não para de evoluir. Novas tecnologias, processos de fabricação e técnicas surgem o tempo todo. Isso faz com que as empresas precisem se adaptar ao contexto, caso contrário, correm o risco de perder espaço no mercado e até de desaparecer.
A gestão de mudanças vem como uma série de conceitos e ferramentas pelas quais a empresa se habilita a implementar a inovação. Ela cuida de garantir que o processo evolutivo seja assimilado pelos colaboradores gradualmente, minimizando resistências e orientando as pessoas quanto ao que fazer.
Como colocá-la em prática?
Veja na sequência, de que forma você pode passar da teoria à prática para fazer de sua empresa um exemplo de mudança bem conduzida.
Avalie o cenário e os riscos
A Análise SWOT nos mostra como um negócio bem estabelecido precisa conhecer as ameaças externas. Também ensina que as empresas devem conhecer suas fraquezas para trabalhar em cima delas no sentido de se aprimorar. Por isso, antes de qualquer mudança, não deixe de considerar os riscos envolvidos.
Defina objetivos
Conhecidas as ameaças e os potenciais obstáculos, você poderá definir metas ligadas às mudanças que deseja implementar. Eles podem ser, por exemplo:
- gerar mais receitas — agregando uma nova linha de produtos ou serviços;
- reduzir custos — por meio de um software ou um novo sistema ERP;
- aumentar o patrimônio — investindo em ativos financeiros como FII ou Peer to Peer Lending.
Estime os impactos
A inovação por si só não gera vantagens. É preciso primeiro avaliar o custo-benefício ao implementar uma nova tecnologia, mudar um processo ou um método de treinamento. Em outras palavras: é necessário pensar em longo prazo e desenvolver a inteligência financeira e de negócios.
Desenvolva estratégias de comunicação
Comunicação é indispensável no dia a dia e, na gestão de mudanças, ela é ainda mais valiosa. Sendo assim, mantenha as pessoas envolvidas nos processos sempre em contato e procure obter delas feedbacks em tempo real.
Forneça treinamento
Inovação pode gerar incômodo porque demanda adaptação, exigindo treinamento e trabalho extra. No entanto, com uma comunicação clara e o apoio irrestrito, aos poucos as resistências são vencidas, até que os próprios resultados venham a motivar.
Não menos importante, a gestão de mudanças deve respeitar a cultura da empresa, afinal, inovação não é sinônimo de perda de identidade. Colocando as dicas que você conheceu aqui em prática, é possível conciliar o tradicional e o novo.
Esperamos que tenha curtido este artigo tanto quanto a gente curtiu escrever. Sendo assim, compartilhe-o em suas redes sociais!