Auditoria financeira: entenda a sua importância

Tem dificuldades em manter um bom controle do seu negócio? A auditoria financeira pode ser a ferramenta ideal para solucionar esse problema. Esse é um processo que tem ganhado cada vez mais relevância no mundo corporativo pelo fato de ser fundamental para garantir a sobrevivência das empresas a longo prazo.

Quer saber mais sobre o tema? Neste conteúdo trazemos o que exatamente consiste uma auditoria financeira e, após, um passo a passo de como fazê-la adequadamente. Acompanhe a leitura!

O que é uma auditoria financeira?

Auditar as finanças é um processo em que se estuda a consistência dos fatos e das informações da área financeira de uma empresa. Avaliam-se as demonstrações contábeis (documentos que mostram o patrimônio, as finanças, resultados e outros dados) do negócio e se assegura que elas estão de acordo com as normas contábeis.

Sua organização pode conquistar vários benefícios que aumentam o controle de qualidade das finanças ao realizar a auditoria financeira. Com ela, pode-se:

  • aprimorar os controles financeiros internos;
  • identificar falhas na gestão da empresa;
  • prevenir irregularidades e, consequentemente, problemas legais;
  • dificultar pagamentos indevidos, desvio de bens e ocorrência de fraude;
  • conseguir informações mais precisas e reais sobre a situação econômica, financeira e patrimonial;
  • melhorar a imagem da empresa no mercado.

É relevante distinguir esse conceito da auditoria contábil, que é um procedimento em que os contadores analisam a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE, que é um relatório que detalhada as contas empresariais) e averigua se as informações batem com os saldos atuais.

Como fazer uma auditoria financeira?

Há etapas específicas que devem ser seguidas pelos responsáveis para que a auditoria financeira seja realizada adequadamente. Veja quais são elas nos tópicos abaixo.

Tenha objetivos bem definidos

A primeira etapa é definir os objetivos a serem atingidos com o processo. É importante que todos eles sejam impactantes para o negócio, assim você evita gastar tempo e dinheiro em atividades irrelevantes. Exemplos de objetivos que podem ser definidos são:

  • comparar os extratos bancários com o caixa e o livro contábil para descobrir se os valores registrados nesse último condizem com a realidade;
  • verificar se o dinheiro em caixa, de aplicações financeiras e investimentos são usados corretamente;
  • analisar se os títulos em aberto (não foram quitados pelos clientes) batem com os saldos contábeis e controles internos (como registros);
  • testar se os controles internos são capazes de eliminar fraudes e desvios.

Mapeie os procedimentos

O mapeamento consiste em listar e entender o funcionamento dos processos de controle financeiro, identificar os responsáveis por cada operação e anotar todos os dados em uma representação visual e de fácil entendimento.

Alguns dos procedimentos a serem mapeados são:

  • o fluxo de caixa;
  • cobrança de clientes;
  • pagamento de fornecedores;
  • gestão das contas a receber e a pagar;
  • conciliação bancária e transferência de dinheiro.

Analise os riscos

Analise as rotinas registradas no mapa e detecte eventuais riscos existentes, que serão quaisquer erros ou inconsistências que possam prejudicar suas finanças, e analise os seus impactos.

Envolva outros profissionais e os gestores do negócio nessa análise para que nenhuma ameaça passe despercebida e para ter uma visão mais ampla das atividades.

Identifique os controles internos

O próximo passo é verificar quais são as ferramentas de controle interno usadas nas atividades financeiras. Isso possibilitará que você saiba se tem os instrumentos necessários para controlar as finanças e conferir se eles funcionam corretamente.

Existem inúmeros tipos de controles existentes, mas os principais deles são:

  • fluxo de caixa: registra as entradas e saídas de capital;
  • demonstração do resultado e exercício (DRE): mostra as receitas, custos e despesas, tributos, lucros ou prejuízos e outros dados de um exercício social;
  • balanço patrimonial (BP): apresenta ativos (bens e direitos), passivos (dívidas e obrigações) e o patrimônio líquido (reserva de lucro e investimentos dos proprietários);
  • conciliação bancária: mantém controle das movimentações bancárias;
  • sistema de cobrança: forma que é feita a cobrança dos clientes para evitar inadimplências;
  • forma de emissão de notas fiscais: sistema utilizado para emitir notas fiscais eletrônicas;
  • controle de reembolsos: políticas e técnicas aplicadas para reembolsar aquisições.

Teste a segurança dos controles internos

Pegue a lista de controles internos montada na etapa passada e os coloque à prova para descobrir se eles estão funcionando conforme esperado e saber o nível de segurança de cada um deles.

Se você concluir que alguns dos controles não são eficientes, veja quais são os impactos dos problemas e tente solucioná-los.

Por exemplo, pode-se examinar o fluxo de caixa para averiguar se as entradas e saídas são anotadas corretamente. Caso sejam encontradas inconsistências, encontre a fonte do problema e a resolva.

Analise os resultados obtidos

Estude tudo que foi apontado anteriormente para encontrar possíveis pontos de melhoria nos procedimentos internos e aplique as mudanças. Depois acompanhe de perto todos os resultados obtidos, ou seja, se as decisões aumentaram seu controle, diminuíram a ocorrência de falhas etc.

Essa etapa objetiva analisar os resultados obtidos e saber se as novas metodologias aplicadas são suficientes para tornar os processos mais seguros.

Além disso, programe a realização de auditorias financeiras periodicamente — como a cada trimestre, semestre ou ano — para aprimorá-los continuamente e garantir que os controles estejam sempre seguros.

Aposte na tecnologia como aliada

Percebe-se que a auditoria financeira exige muito tempo e atenção do gestor, além de não suportar erros. Entretanto, o administrador precisa se dedicar as suas funções principais, como atrair novos com clientes e fidelizar os atuais, negociar com fornecedores, fazer parcerias, elaborar planejamentos etc.

A forma mais eficiente, segura e econômica de fazer a auditoria financeira é delegar a atividade para um serviço contábil modernizado. O contador utilizará a tecnologia para aprimorar os processos, evitar erros, entregar um serviço de mais qualidade por um preço menor.

Como também, esse profissional ainda oferecerá vários serviços importantes para o desenvolvimento saudável da sua empresa, como gestão fiscal, consultoria tributária, contábil, em gestão de pessoal e legalização da empresa, entre outras.

Adote o processo apresentado neste conteúdo para que você consiga usufruir das vantagens da auditoria financeira. Lembre-se que é essencial contar com o suporte de um contador que use inteligentemente a tecnologia a seu favor!

Faça um comentário neste post dizendo o que achou dele! Você pode postar uma dúvida, sua opinião ou feedback sobre este conteúdo!

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