Independentemente do seu ramo de atuação, se você tem uma loja física, deve seriamente pensar em montar um e-commerce. Se, por outro lado, ainda não tem o espaço físico, mas quer começar a empreender com vendas, esse formato de negócio on-line pode ser bastante vantajoso e um importante primeiro passo.
Os números para a criação de uma loja virtual já eram animadores antes mesmo da pandemia de coronavírus. Depois da crise mundial e das medidas de restrições, os e-commerces ganharam ainda mais força e espaço.
Se você já sabe a importância de ter o seu espaço no universo digital, mas ainda tem dúvidas de como colocar a sua empresa nesse cenário, acompanhe o nosso post e confira um passo a passo completo para montar um e-commerce de sucesso, partindo do zero!
1. Pesquise o mercado e o perfil do consumidor
Ainda que a sua loja seja virtual, algumas etapas são as mesmas de uma loja física. Entre elas estão a definição do seu público-alvo e do seu mercado.
Afinal, é preciso considerar que, diferentemente de uma loja física situada no centro da cidade, por exemplo, um e-commerce tem como concorrentes basicamente todas as lojas do país (se não, do planeta) que vendem as mesmas coisas. Por isso, é preciso caprichar na pesquisa, analisando o que já existe em demasia no mercado, os preços que são cobrados, as disponibilidades etc.
Lembre-se de que, para fazer sucesso, um dos pontos mais importantes é conseguir resolver um problema (ou uma dor) do seu cliente, e isso pode ser feito por meio de produtos e soluções inovadoras, acessíveis etc.
O que vai definir que tipo de solução é essa é o perfil do seu consumidor: o que ele busca? Como ele procura, ou seja, como vai chegar até a sua loja on-line? O quanto ele está disposto a pagar, inclusive de frete?
Essas são algumas questões que precisam ser respondidas com exatidão para evitar problemas assim que a loja abrir, como a falta de pessoas interessadas, transtornos no estoque, falhas de logística etc.
2. Escolha uma boa plataforma de vendas on-line
Contar com uma boa plataforma de vendas é essencial para as duas partes envolvidas na negociação. Para o comprador, isso pode significar a segurança que ele precisa para efetuar uma compra em uma loja virtual que ainda não conhece. Você, por exemplo, se sentiria mais seguro comprando roupas em uma loja cujo domínio é “roupasdoesporte.com.br” ou um endereço repleto de letras e números?
Também vale a pena considerar que ter um bom domínio, bem como uma plataforma de comércio eletrônico adequada, vai ajudar a sua loja a ser bem rankeada pelo Google — ou seja, aparecer entre as primeiras colocações, quando um futuro cliente pesquisar por “roupas esportivas masculinas”.
Boas plataformas também permitem a integração com meios de pagamento ou até mesmo marketplaces, como o Mercado Livre. Dessa forma, o comprador vai se sentir mais seguro, podendo pagar pelo PayPal, por exemplo.
Existem muitas plataformas disponíveis na internet, sendo algumas com baixo custo e outras até gratuitas. Vale a pena fazer uma boa pesquisa, buscar pela opinião de outros empresários e escolher aquela que melhor vai atender às suas necessidades e ao perfil dos seus clientes.
3. Defina o mix de produtos para o seu e-commerce
Não importa se o seu e-commerce vai começar grande ou pequeno. Assim como em uma loja física, o mix de produtos precisa ser limitado, apesar da enorme tentação de sair colocando fotos de tudo que você gostaria de vender.
Volte na primeira dica, avalie o que o seu consumidor busca e defina uma seleção de itens que seja capaz de atender a essa demanda sem enlouquecer você em um curto espaço de tempo por causa de um grande volume de compras com o qual a sua loja não vai ter condições físicas e logísticas de arcar.
Ou seja, “não morda mais do que consegue mastigar”, já que problemas com estrutura podem atrasar os prazos e fazer com que a sua loja perca clientes para sempre.
4. Selecione os fornecedores com cuidado para o seu e-commerce
Outro fator que está diretamente relacionado a essa estrutura são os fornecedores com os quais você vai trabalhar. Ao menos que vá montar um estoque dentro da sua própria casa (o que é possível, dependendo do seu mix de produtos e das suas ambições iniciais) ou já tenha uma boa estrutura em sua loja física, é essencial contar com um parceiro que vai conseguir atender a sua logística.
Afinal, os seus compradores negociarão com você, e pouco vai adiantar quando, diante de um atraso na entrega, você culpar o seu fornecedor. Será a sua empresa que vai perder credibilidade no mercado.
5. Desenvolva estratégias específicas para a loja virtual
Existem, sim, algumas semelhanças na gestão de uma loja física e de uma loja virtual, mas também há diferenças. O universo virtual exige estratégias específicas para vencer a grande concorrência, levar o cliente para diversas páginas (fazendo com que ele compre mais), incentivar o consumo e também as formas de divulgação.
Entre as estratégias de marketing para atrair o público para a sua loja e converter leads, podemos citar as práticas de SEO, os anúncios pagos, a produção de conteúdo e a divulgação nas redes sociais.
Já dentro do próprio site, é preciso, primeiramente, que ele tenha uma boa navegação, para que o cliente não vá embora por causa da demora ao carregar as páginas ou as fotos que não abrem, por exemplo. Também é preciso que ele seja responsivo, ou seja, que funcione no computador e no celular da mesma forma.
Em relação às vendas, indique outro produto que “combine” com aquele que está sendo colocado no carrinho, incentivando uma venda conjunta; dê descontos progressivos; ofereça descontos ou frete grátis para a primeira compra etc.
Existem várias possibilidades de estratégias que vão depender, mais uma vez, do seu mercado e do perfil do consumidor. Faça testes com o objetivo de perceber o que ele prefere, o que o atrai, o que aumenta o ticket médio, entre outros resultados positivos. Além disso, mensure os resultados das suas ações.
Como você pôde ver, montar um e-commerce vai muito além de criar uma página e recheá-la com produtos incríveis. Assim como qualquer tipo de negócio, é preciso planejamento, estudo e muita dedicação, além de foco total no cliente, desde antes do fechamento da compra até o pós-venda.
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