Empreenda como uma mulher, empreenda como a Janice!
No dia 19 de novembro comemoramos o Dia do Empreendedorismo Feminino. A data é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com diversas instituições globais de incentivo às mulheres que criam e comandam seus próprios negócios, assim como Janice Caetano, jornalista, gestora ambiental e empresária há 40 anos e que hoje se dedica na valorização e empoderamento das mulheres no mercado de trabalho.
Cliente da WeCont desde 2019, Janice fundou a agência Print Comunicação, em 2001 e o Instituto Caminho da Roça, em 2019. A entidade sem fins lucrativos fica localizada na Região Serrana do Rio e norteia suas ações nos Objetivos e Desenvolvimento Sustentável. Um de seus eixos é voltado à capacitação de mulheres, mostrando, principalmente, a autonomia financeira.
“Sempre tive um espírito de liderança, mas nunca imaginei que eu pudesse ser dona de alguma coisa. Na época, a necessidade daquele momento me levou a empreender, e daí surgiu a Print. São 40 anos empreendendo, 20 dedicados a Print, e agora estou aplicando isso em prol da sociedade e das mulheres. Meu desejo de empreender socialmente vem de um sonho da adolescência. Tive uma infância humilde, minha mãe era semianalfabeta, mas era empreendedora, e tinha uma visão de que eu precisava estudar. Hoje eu quero poder contribuir, assim como eu tive a chance de estudar e transferir esses ensinamentos aos meus filhos e neta”, disse.
Para Janice, as empresas precisam valorizar o empreender dentro do ambiente de trabalho, e que todo emprego, independente se é dentro de uma organização ou não, é um empreendedorismo.
“Se você chega na empresa e apresenta um projeto que você desenvolveu, isso é empreender. Mas, se uma dona de casa faz um bolo, isso também é empreender, ela está fazendo diferente dentro do seu dia a dia, e isso é empreendedorismo”, disse. Além disso, Janice trouxe uma reflexão de como o ESG, sigla que vem do inglês “Environmental, Social and Governance”, vem contribuindo para eliminar a barreira entre homens e mulheres dentro das corporações:
“De uns anos pra cá começou um movimento dentro das corporações, de usar essa expressão, e dentro do processo de governança vai entrar a diversidade, seja ela de raça ou gênero. A empresa faz isso pois lá na ponta ela não quer ser percebida como uma empresa que não quer ser transparente, que não cumpre com suas questões sociais e socioambientais. A barreira entre homens e mulheres dentro das corporações vem melhorando, e o ESG vem contribuir para isso, para que tenhamos um distanciamento cada vez menor dessa barreira”.
Traduzido no nosso português como “Governança Ambiental, Social e Corporativa”, a expressão veio de uma metodologia no início dos anos 2000 e era usada pelo mercado financeiro. Hoje, vem como uma forma de garantir e incentivar o comprometimento ambiental, social e de governança dentro das empresas.