Coprodutor: como ser parceiro no lançamento de um produto digital
O coprodutor é um profissional que tem papel-chave no lançamento de infoprodutos. Essa área vem ganhando atenção de pessoas interessadas em atuar com produtos digitais sem necessariamente trabalhar com elaboração de conteúdos.
Neste post, você vai entender como funciona o trabalho de coprodução e quais são os passos para seguir nesse setor. Também vamos detalhar qual é a participação do coprodutor no lançamento de infoprodutos.
Ainda explicaremos quanto ganha um profissional dessa área e de que maneira os rendimentos podem ser calculados. Por fim, daremos dicas para fazer a contabilidade para o seu negócio de coprodução. Confira!
O que é o coprodutor e como funciona esse trabalho?
O coprodutor atua na comercialização de produtos digitais, juntamente com o infoprodutor e o afiliado. Sendo assim, essa atividade envolve funções como o gerenciamento do lançamento. Também é possível atuar como um gerente de agência ou ainda como um gestor de tráfego.
Isso pode acontecer tanto quando um coprodutor integra uma agência de lançamentos quanto no momento em que atua em conjunto com um especialista que busca vender o seu produto digital.
O trabalho do coprodutor é necessário, porque, muitas vezes, o especialista em um nicho pode ter o conhecimento sobre a área, mas não conhece as estratégias de marketing digital que servem para impulsionar os lançamentos.
Qual a participação de um coprodutor durante o lançamento digital de um produto?
A função da coprodução permite que o infoprodutor dedique mais atenção à elaboração dos materiais digitais e delegue tarefas. Com isso, o profissional consegue dividir as responsabilidades e direcionar o foco para a área que domina.
Por outro lado, o infoprodutor também atuará com o segmento que detém mais conhecimento. Afinal, muita gente tem interesse
Veja adiante quais são as possibilidades de atuação de um coprodutor.
Gestão de tráfego
O tráfego está relacionado ao fluxo de visitantes de canais digitais, como sites, blogs e redes sociais. Os usuários podem ser atraídos de maneira orgânica, quando o cliente chega ao site de forma natural, após pesquisas em buscadores. No entanto, para quem busca resultados mais rápidos, é recomendado fazer investimentos em tráfego pago.
Portanto, quem trabalha com a gestão de tráfego será responsável por questões como o engajamento nas mídias digitais, inclusive com links de anúncios no Google Ads e no Instagram Ads.
Além do mais, o profissional também deve cuidar do orçamento direcionado aos custos com o tráfego. O gestor precisa ainda gerar relatórios para que o produtor verifique o andamento da estratégia.
Gerenciamento do lançamento
O profissional que gerencia o lançamento, por sua vez, deve realizar funções como o desenvolvimento da estratégia digital. Portanto, ele precisa conhecer fundamentos de e-mail marketing, SEO, backlink, copywriting e vendas.
O gerente de lançamento ainda precisa ter o entendimento sobre a definição de público-alvo. Bem como é necessário entender quais são os canais que esse público usa e definir as ações necessárias para atingir a audiência interessada em comprar o produto.
Gestão de agência
O coprodutor ainda pode atuar na gestão de agências de lançamento. Esse tipo de empresa
apresenta a vantagem de contar com um maior número de especialistas, capazes de cuidar de diferentes funções do projeto.
Assim, é possível direcionar todas as atividades que envolvem o lançamento de um infoproduto, como a geração de conteúdo de valor, o gerenciamento de anúncios e a análise das métricas.
Quanto pode ganhar um coprodutor?
Se você tem interesse em trabalhar com a coprodução, é importante saber que os rendimentos podem ser fixos, variáveis ou híbridos. Caso prefira a primeira opção, a sua renda será determinada e não vai mudar, seja qual for o resultado das vendas.
Com isso, nesse caso, dá para combinar uma remuneração mensal ou por projeto. Também é possível ganhar uma parcela no começo do projeto e outra no final. O acordo ainda pode prever ganhos por etapas de conclusão de cada fase do projeto.
Já o rendimento do tipo variável aumenta conforme os lucros ou o faturamento do lançamento do produto. É possível determinar uma taxa, a exemplo de 10% do faturamento. Assim, se o projeto faturar R$ 90 mil, o coprodutor receberá R$ 9 mil.
Com o rendimento variável, é importante considerar ainda as taxas de transação que são cobradas por plataformas como a Hotmart e a Monetizze. Dessa forma, ao determinar a participação do coprodutor, é necessário subtrair o custo da transação sobre o valor da receita. Com isso, só depois será calculado o rendimento do profissional de coprodução.
Depois, o formato híbrido estabelece uma parcela fixa e outra variável de rendimento. Nesse sentido, é possível entrar em acordo para realizar uma determinada entrega, a fim de ganhar um valor fixo, e ainda estabelecer condições para participar de ganhos variáveis.
Por exemplo, você pode determinar que ganhará por mês R$ 2 mil de rendimento fixo e então somar 4% do lucro ou ainda 3% da receita. Nesse caso, também dá para estabelecer se a parcela variável vai depender de a receita ou o lucro ultrapassarem um valor mínimo ou não.
Como começar na coprodução e participar da venda de produtos?
Para começar na área de coprodução, é preciso entender que não existe um sistema de cadastro de coprodutores, a exemplo do que ocorre com os afiliados. Os produtores costumam buscar os profissionais que atuam com coprodução e o contrário também acontece.
Saiba o nicho
Inicialmente, quem inicia nesse segmento deve escolher qual será o foco da sua atuação: gestão de tráfego, gestão de tráfego ou de agência. Cada uma dessas jornadas irá demandar que se especialize para executar as funções necessárias.
Caso tenha intenção de atuar como gestor de tráfego, por exemplo, será fundamental entender de questões como planejamento de marketing, além do acompanhamento de métricas a exemplo de custo por clique e geração de leads.
Aprofunde os conhecimentos
Ainda que seja essencial entender um pouco de cada segmento, é necessário se aprofundar em um nicho, a fim de demonstrar mais confiabilidade e alcançar melhores resultados no seu desenvolvimento profissional.
Conheça bem os parceiros
Além do mais, quem tem interesse em atuar com coprodução deve entender e conhecer bem o seu parceiro de produção. Faça uma pesquisa sobre o seu nicho nas redes sociais, acompanhe o trabalho do produtor e procure realizar um bom alinhamento. Assim, você pode evitar ter surpresas no futuro.
Destaque vantagens e habilidades
Por fim, uma dica importante para elaborar uma proposta e ter mais chances de firmar uma parceria é apresentar as vantagens de contar com a coprodução. Por isso, saiba quais são os objetivos dessa atividade e esclareça que, com o seu serviço, o produtor conseguirá ter mais foco na elaboração do conteúdo.
Do mesmo modo, também é indispensável comprovar as suas habilidades profissionais. Você pode fazer isso ao demonstrar os resultados que já foram obtidos com outros clientes em um portfólio. Para quem ainda não tem experiência, uma recomendação é fundamentar as habilidades que podem alavancar as vendas.
Como fazer a contabilidade do rendimento da coprodução?
O coprodutor pode atuar como Pessoa Física (PF), no entanto, é necessário avaliar a tributação do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), que tem a alíquota de até 27,5%. Além do mais, é necessário fazer o recolhimento do INSS. Quem atua como PF ainda deve fazer o recolhimento mensal do carnê-leão, caso tenha rendimento superior a R$ 1.903,98.
Portanto, principalmente quando o seu negócio começar a escalar, é necessário ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Assim, é possível pagar alíquotas menores, ao aderir ao Lucro Presumido ou Simples Nacional, por exemplo.
O coprodutor também deve cuidar para emitir a nota fiscal de serviços. A atividade de coprodução pode ser enquadrada na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 8599-6/04, de Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial.
Outra questão importante é se o coprodutor pode ser Microempreendedor Individual (MEI), que é um tipo de empresa mais simples. A resposta é sim, desde que não ultrapasse o limite de faturamento anual de R$ 81 mil. Isso significa uma média de R$ 6.750 por mês.
Portanto, é interessante verificar se vale a pena abrir um MEI, diante da possibilidade de os seus rendimentos extrapolem esse limite. Caso o valor excedente seja de até 20% do teto será necessário cumprir com obrigações como emitir um DAS complementar e recolher os tributos como uma Microempresa (ME).
Se os seus rendimentos ultrapassarem em mais de 20% o limite para o MEI, por sua vez, é necessário pedir o desenquadramento do MEI e aderir a um novo formato de empresa, além de realizar o recolhimento dos tributos excedentes.
Confira como a WeCont pode ajudar os coprodutores!
Se você gostou de aprender mais sobre o universo da coprodução, saiba que a WeCont pode ajudar a iniciar nessa área. O nosso serviço de contabilidade online auxilia desde a abertura do CNPJ até o planejamento contábil, para apoiar o desenvolvimento da sua empresa.
Dispor da ajuda do nosso time pode fazer com que a sua empresa gaste menos com impostos, melhore o controle financeiro e cumpra com todos os encargos, promovendo mais segurança jurídica. Aproveite para entrar em contato conosco e impulsione o seu negócio!
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on google