Afinal, como abrir CNPJ em 2026?
Abrir CNPJ em 2026 traz benefícios que vão muito além da formalização do negócio. O profissional passa a ter acesso a regimes tributários mais vantajosos, reduzindo impostos e aumentando a lucratividade.
Também pode emitir notas fiscais, firmar contratos com empresas e órgãos públicos e ampliar as oportunidades de atuação no mercado. Além disso, o CNPJ possibilita acesso a linhas de crédito com juros mais baixos e permite contratar funcionários.
No entanto, para aproveitar ao máximo esses benefícios, é necessário planejar cada etapa com cuidado: escolher o CNAE correto, definir a natureza jurídica, enquadrar-se no regime tributário e manter a situação fiscal regular.
A Wecont auxilia em todo esse processo, oferecendo suporte contábil. Da abertura do CNPJ à gestão mensal dos tributos, cuidamos da burocracia para que você foque no crescimento do seu negócio.
E, claro, se quiser saber mais sobre como abrir CNPJ em 2026, continue a leitura conosco!
Definir natureza jurídica adequada
O primeiro passo para abrir um CNPJ em 2026 é definir a natureza jurídica. Essa decisão determina como a empresa será formalizada, quais serão as responsabilidades legais do proprietário e como se dará a separação entre o patrimônio pessoal e o empresarial.
Para profissionais liberais que atuam sozinhos, a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) é a alternativa mais interessante. Ela não exige sócios e garante proteção patrimonial.
Para quem pretende empreender com parceiros, a Sociedade Empresária Limitada é a opção indicada, pois organiza responsabilidades e dá maior respaldo jurídico.
Escolher o CNAE correto
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é o código que identifica as atividades exercidas pela empresa. Essa escolha impacta diretamente no enquadramento tributário, nas obrigações acessórias e até na forma de emissão de notas fiscais.
Selecionar o CNAE adequado certifica que o negócio possa operar dentro das regras fiscais e usufruir de benefícios previstos em lei.
Com processos mais integrados e digitais, erros nesse cadastro geram notificações automáticas ou até bloqueios no sistema da Receita Federal. Portanto, vale contar com o auxílio de um contador para analisar cada opção e definir o código que melhor se ajusta à sua atividade.
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Avaliar regime tributário ideal
Depois de definir a natureza jurídica e o CNAE, é hora de avaliar o regime tributário. As opções mais comuns são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.
Cada um possui regras e alíquotas diferentes. Por exemplo, o Simples Nacional concentra tributos em uma única guia e costuma ser mais vantajoso para negócios menores.
O Lucro Presumido oferece economia para empresas com faturamento mais alto e folha de pagamento reduzida. Fazer essa análise logo na abertura do CNPJ é necessário para pagar menos impostos e manter as finanças sob controle.
Planejar o porte da empresa
O porte da empresa define limites de faturamento e obrigações fiscais. Em 2026, as principais categorias continuam sendo Microempresa (ME), para faturamento anual de até R$ 360 mil, e Empresa de Pequeno Porte (EPP), até R$ 4,8 milhões.
Planejar corretamente esse enquadramento desde o início ajuda a estruturar custos, prever tributos e definir metas realistas de crescimento. Mudar de porte sem planejamento traz aumento de impostos e perda de benefícios fiscais.
Por isso, entender onde o seu negócio se enquadra já no momento de abrir o CNPJ é uma etapa para evitar transtornos futuros.
Elaborar contrato social
Deve-se elaborar o contrato social com apoio de um contador ou advogado especializado. Esse documento funciona como a “certidão de nascimento” da empresa, descrevendo os sócios, o capital social, as atividades exercidas e as regras de funcionamento.
Um contrato bem redigido evita conflitos futuros, deixa as responsabilidades de cada parte e assegura que a empresa esteja em conformidade com as normas legais desde o início.
Registrar a empresa na Junta Comercial
O primeiro passo para abrir um CNPJ em 2026 é registrar a empresa na Junta Comercial do estado onde ela irá atuar. Esse registro oficializa a existência do negócio e é obrigatório para que ele possa operar de forma legal.
Nessa etapa são exigidos documentos como contrato social, dados dos sócios e informações sobre a atividade. Muitos processos já estão totalmente digitais, facilitando o envio dos documentos e reduzindo prazos.
Registrar corretamente evita problemas futuros e assegura que a empresa possa prosseguir com os demais trâmites.
Solicitar inscrição municipal para ISS
Após o registro na Junta Comercial, é hora de solicitar a inscrição municipal. Essa inscrição habilita a empresa para recolher o Imposto Sobre Serviços (ISS), tributo obrigatório para prestadores de serviço.
Cada município possui regras próprias para essa solicitação, mas a tendência para 2026 é de sistemas integrados, permitindo que o processo seja feito de forma online.
Com a inscrição municipal em dia, a empresa emite notas fiscais e atende clientes sem riscos de autuação.
Obter registro em órgãos de classe, se necessário
Algumas atividades profissionais exigem registro em órgãos de classe, como conselhos regionais ou federações. Profissionais da saúde, engenharia, contabilidade e advocacia são exemplos.
Esse registro comprova que a empresa está habilitada para atuar no setor e cumpre as normas específicas da profissão.
Emitir certificado digital (e-CNPJ)
O certificado digital (e-CNPJ) funciona como uma identidade eletrônica da empresa. Ele serve para acessar sistemas do governo, assinar documentos digitalmente e transmitir declarações obrigatórias, como a emissão de notas fiscais eletrônicas.
Sem esse certificado, o negócio fica impossibilitado de cumprir várias obrigações fiscais. O e-CNPJ segue como requisito, com processos cada vez mais automatizados.
Configurar sistema de emissão de notas fiscais
Também será necessário configurar um sistema de emissão de notas fiscais. Para empresas prestadoras de serviço, significa habilitar a NFS-e (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica).
Em muitos municípios, existe um portal gratuito disponibilizado pela prefeitura. Em outros casos, será necessário contratar um software privado.
Ter um sistema organizado permite controlar receitas, reduzir erros, trazer transparência com clientes e manter as informações corretas para o contador.
Solicitar alvarás obrigatórios (ex.: Vigilância Sanitária)
Um dos passos é solicitar os alvarás obrigatórios para o funcionamento da empresa. Dependendo da atividade, será preciso obter autorizações como o Alvará da Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros ou de outros órgãos reguladores.
Ter esses documentos em dia certifica que a empresa possa operar evitando multas e interdições.
Criar controle mensal de tributos
Outro ponto é criar um controle mensal de tributos. Dessa forma, significa acompanhar todas as guias de impostos, contribuições e obrigações acessórias, evitando atrasos e multas.
Esse controle permite ter mais objetividade sobre custos fixos e variáveis, prever desembolsos e garantir que o fluxo de caixa não seja prejudicado.
E, claro, com a Receita Federal cada vez mais integrada a sistemas municipais e estaduais, manter esse controle atualizado será cada vez mais necessário para evitar inconsistências.
Manter a situação fiscal regularizada
Manter a situação fiscal regularizada junto à Receita Federal e demais órgãos é outro cuidado. Afinal, envolve pagar tributos corretamente, entregar declarações no prazo e manter cadastros atualizados.
Empresas que deixam pendências sofrem bloqueio do CNPJ, restrições de crédito e dificuldades para emitir notas fiscais. E, como as empresas estão em um cenário cada vez mais fiscalizado, a regularidade fiscal será um diferencial.
Revisar periodicamente o enquadramento tributário
Com o crescimento do faturamento ou mudanças na atividade, é preciso revisar periodicamente o enquadramento tributário. Um regime que era vantajoso no início torna-se oneroso depois de algum tempo.
Fazer essa revisão evita pagamento indevido de impostos e assegura que a empresa aproveite benefícios legais.
Usar contabilidade especializada no setor
Um dos grandes segredos para abrir CNPJ é usar uma contabilidade especializada no setor de atuação.
Profissionais da Wecont conhecem as demandas de cada atividade, indicam regimes tributários mais vantajosos e ajudam no cumprimento das obrigações fiscais.
Afinal, com regras tributárias cada vez mais complexas, ter esse suporte será interessante para reduzir riscos, economizar impostos e manter o negócio.
Organizar e manter a documentação atualizada
Organizar e manter a documentação atualizada é outro passo. Deste modo, inclui contratos, certidões, comprovantes de pagamento de impostos e alvarás.
Essa organização agiliza processos, facilita auditorias e assegura que a empresa esteja preparada para solicitações de órgãos públicos ou clientes.
A digitalização de documentos tornou-se um grande aliado. Entretanto, exigirá atenção para manter tudo seguro e acessível.
Wecont para abrir CNPJ | Atendimento nacional
A Wecont é uma contabilidade digital especializada em profissionais e empresas que buscam simplificar a gestão contábil.
Auxiliamos em todas as etapas: da abertura do CNPJ, escolha do regime tributário, emissão de notas fiscais, controle mensal de tributos até a regularização fiscal contínua.
Com atendimento consultivo e processos 100% online, a Wecont orienta sobre os melhores enquadramentos, cuida das obrigações legais e assegura que o empreendedor economize tempo e dinheiro.
E então, mais alguma dúvida sobre como abrir CNPJ? Entre em contato com a Wecont.