Mercado Bitcoin pode ser comprado pela Coin Base

O mundo das criptomoedas vem crescendo cada dia mais e não à toa, há uma movimentação de empresas brasileiras no setor. A Coin Base, por exemplo, uma casa de câmbio digital americana que intermedia trocas de vários tipos de criptomoedas, desde bitcoin, a mais conhecida dos brasileiros, como tezos e ethereum, está interessada em comprar a gigante brasileira, Mercado Bitcoin.

Onde tudo começou:

Para quem não sabe, o site Mercado Bitcoin surgiu em 2011 quando o mercado global de bitcoin atingiu US$ 1 bilhão. Graças a ele, o Brasil foi o primeiro país da América Latina a ter uma plataforma dedicada ao setor.

Porém, em 2013 houveram mudanças na gestão e a plataforma passou a existir formalmente como empresa no país, passando a intermediar compra e venda de Litecoin, além da famosa Bitcoin.

Deste ano em diante, a Mercado só cresceu, lançando parcerias com a revista Superinteressante, Microsoft, Wikipedia e até o time Vasco da Gama. Nesta retrospectiva, vale lembrar também que o primeiro caixa eletrônico onde o primeiro saque de bitcoin foi feito no Brasil foi fornecido pela Mercado.

Apenas 3 anos após seu lançamento oficial, a empresa já tinha mais de 100 mil clientes cadastrados, fechando o ano tendo negociado R$ 90 milhões na plataforma, um crescimento de 157% em relação ao ano anterior. Já em 2020, a Mercado Bitcoin lançou a sua primeira criptomoeda brasileira, a WiBX.

Por que o interesse na compra?

Com toda essa história, fica mais fácil entender porque a Coin Base quer comprar a Mercado. Com a aquisição da gigante brasileira, a empresa dá um passo importante na expansão pelo mundo. No Brasil, a Coinbase disputará o mercado com a chinesa Binance, maior exchange global em volume negociado.

A negociação entre a Coin Base e a Mercado está acontecendo desde 2021 e já no mês passado eles deixaram claro a intenção de entrar no nosso país, anunciando a criação de um hub de talentos tecnológicos na América Latina. O Brasil foi o país escolhido para abrir o novo centro de talentos.

A avaliação de Daniel Cunha:

Em entrevista ao Estadão, Daniel Cunha, vice-presidente executivo de desenvolvimento corporativo da holding 2TM, dona do Mercado Bitcoin, avaliou o crescimento deste setor durante um evento.

Segundo ele, as criptomoedas estão entrando no “mainstream”, mas que a evolução da mesma será a partir de agora: “A indústria está fazendo sua parte para acelerar a usabilidade para todo o público”.

De acordo com ele, o ano que vem será de consolidações entre os players crypto. Ele ressalta ainda que o ganho de escala beneficia as exchanges. “Quanto maior e mais distribuído for o pool de liquidez de uma exchange, maior valor ela tem para o mercado”, declarou.

A criptomoeda e a contabilidade:

Com tanta movimentação de capital, a Mercado Bitcoin precisou de uma empresa de contabilidade de confiança para garantir que todas as transações da companhia estivessem seguindo as leis fiscais brasileiras. Por isso, nós somos parceiros deles já há alguns anos.

No entanto, não são apenas as grandes empresas que precisam de contabilidade. Existem muitas diferenças entre o mercado de criptomoedas e o mercado tradicional com o qual estamos acostumados, então as dúvidas são constantes, principalmente na hora da declaração deste capital, já que as leis neste setor só foram criadas em 2019 aqui no Brasil.

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