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Infoprodutores: como manter a legalidade fiscal vendendo online

O mercado digital nunca esteve tão aquecido. Vendas de cursos online, e-books, mentorias e outros produtos digitais movimentam bilhões no Brasil todos os anos.

Mas junto com o crescimento do setor, aumenta também a fiscalização.

Muitos infoprodutores ainda:

  • Vendem sem emitir nota fiscal;
  • Não recolhem corretamente seus impostos;
  • Misturam finanças pessoais e empresariais.

O resultado?
Risco de multas, bloqueios de contas e sérios problemas fiscais.

Neste artigo, você, infoprodutor, vai descobrir como manter a legalidade fiscal, reduzir impostos de forma segura e crescer com tranquilidade.

O que é ser infoprodutor?

O que é ser infoprodutor?

Infoprodutor é o profissional que cria e comercializa produtos digitais, como:

Seja vendendo pelo Hotmart, Monetizze, Eduzz, Shopify, plataformas próprias ou redes sociais, a responsabilidade fiscal é a mesma.

Por que manter a legalidade fiscal é essencial para infoprodutores?

  • Evita multas e autuações da Receita Federal;
  • Permite expandir o negócio com credibilidade;
  • Facilita a abertura de contas empresariais e captação de recursos;
  • Protege o patrimônio pessoal contra riscos fiscais;
  • Garante tranquilidade para escalar as vendas.

Importante

A Receita já faz cruzamentos automáticos de dados entre movimentações bancárias, plataformas de pagamento e declarações fiscais.

Se houver divergência, o infoprodutor pode ser autuado e multado em até 150% do imposto devido, além de juros e correções.

Como manter a legalidade fiscal vendendo online

1. Formalize-se: abra um CNPJ

A primeira providência para vender legalmente é abrir um CNPJ.

As opções principais são:

MEI (Microempreendedor Individual)

Faturamento até R$ 81.000 por ano. Atenção: não é permitido para todas atividades de educação e consultoria.

ME (Microempresa)

Faturamento até R$ 360.000 por ano, sem limitação de atividades.

EPP (Empresa de Pequeno Porte)

Para quem fatura até R$ 4,8 milhões ao ano.

Atenção:
Consultoria, mentoria e cursos ao vivo não podem ser registrados como MEI — exigem abertura de ME.

2. Escolha o regime tributário ideal

Para infoprodutores, os regimes mais comuns são:

Simples Nacional

Alíquotas iniciais a partir de 6% (podendo chegar a 17,42%).

Se for prestação de serviço intelectual, deve-se observar o Fator R para tentar se manter em uma alíquota mais baixa.

Lucro Presumido

Vantajoso para faturamentos mais altos ou para operações de venda pura de produtos digitais (como e-books e cursos gravados).

Dica prática:
Faça simulações com contador especializado para encontrar o regime mais econômico.

3. Emissão de notas fiscais

Cada venda realizada deve ser documentada por meio de nota fiscal eletrônica (NFS-e).

  • Venda de curso gravado: nota de serviço de ensino à distância.
  • Venda de e-book: nota de venda de produto digital.

Como emitir:

  • Integrar a plataforma de vendas ao sistema de emissão de notas;
  • Emitir manualmente pela prefeitura (quando a integração não é possível);
  • Utilizar ERPs próprios para gestão de notas fiscais em volume.

Importante:
Emitir nota é obrigatório mesmo para vendas feitas em plataformas intermediárias (Hotmart, Eduzz, etc.).

4. Organize sua movimentação financeira

  • Separe contas bancárias pessoais e empresariais;
  • Receba vendas em conta de pessoa jurídica (PJ);
  • Faça o pró-labore (salário do empresário) corretamente;
  • Controle entradas e saídas com planilhas ou sistema ERP.

Misturar finanças pessoais e empresariais é um dos maiores erros de infoprodutores e facilita problemas fiscais e judiciais.

5. Cumpra suas obrigações acessórias

Além de pagar impostos, quem é CNPJ precisa:

  • Declarar faturamento mensal (DAS, DCTFWeb, EFD-Reinf, dependendo do regime);
  • Entregar declarações anuais (DEFIS, DIRF, ECD, ECF, entre outras);
  • Fazer contabilidade regular (obrigatória para ME e EPP, mesmo no Simples).

Dica:
Contar com um contador especializado no mercado digital evita atrasos e erros que geram multas.

Benefícios de estar regularizado

  • Acesso a mais meios de pagamento (PJ);
  • Facilidade para captar recursos e abrir empresa em outros países;
  • Menor risco de bloqueios em gateways de pagamento;
  • Proteção jurídica e patrimonial;
  • Credibilidade para parcerias e escalada do negócio.

Cuidados extras para quem vende online

  • Verificar a tributação do ISS no município onde está registrado;
  • Confirmar a natureza do produto ou serviço para emissão correta de nota;
  • Estar atento às atualizações tributárias que impactam o mercado digital.

Resumindo, vender online é uma das maiores oportunidades do nosso tempo.
Mas quem quer crescer de verdade precisa construir um negócio sólido, seguro e regularizado.

Ter um CNPJ, emitir notas fiscais, recolher impostos corretamente e manter as finanças organizadas não são burocracias — são investimentos em segurança e crescimento.

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Perguntas frequentes (FAQ) – Legalidade fiscal para infoprodutores

1. Preciso mesmo emitir nota fiscal vendendo curso ou e-book?

Sim, precisa! Mesmo que você esteja usando plataformas como Hotmart, Eduzz ou Monetizze, a responsabilidade pela emissão da nota fiscal é sua. 

Cada venda deve ser registrada corretamente, seja de um curso, mentoria ou e-book.

2. Dá para ser infoprodutor como MEI?

Depende da sua atividade. O MEI serve para quem fatura até R$ 81 mil por ano e atua em áreas permitidas. 

Mas, se você trabalha com consultorias, mentorias ou aulas ao vivo, vai precisar abrir uma ME. Essas atividades não se encaixam nas regras do MEI.

3. Qual regime de impostos é melhor para quem vende infoprodutos?

Isso varia bastante. O Simples Nacional pode ser ótimo para começar, com alíquotas menores. Mas se você já tem um bom volume de vendas, talvez o Lucro Presumido seja mais vantajoso. 

O ideal é conversar com um contador para fazer simulações e ver o que funciona melhor no seu caso.

4. E se eu não souber quais impostos preciso pagar?

A melhor saída é ter um contador que entenda do mercado digital. 

Ele vai te ajudar a entender exatamente o que deve ser pago, quando e como — sem surpresas e sem correr riscos desnecessários.

5. Tem problema em receber as vendas na minha conta pessoal?

Tem, sim. Misturar o dinheiro do negócio com o pessoal pode dar dor de cabeça — tanto na organização financeira quanto com o Fisco. 

O melhor é usar uma conta PJ, que te dá mais controle e segurança.

6. Quem está no Simples Nacional precisa mesmo de contador?

Se você for ME ou EPP, sim. Mesmo no Simples, existem declarações obrigatórias e uma contabilidade básica a cumprir. 

Além disso, o contador ajuda a evitar erros que podem gerar multas ou te tirar do Simples sem você perceber.

7. Como funciona o tal do pró-labore?

O pró-labore é como se fosse o seu salário, mesmo sendo dono do negócio. Ele precisa ser definido, registrado e ter o INSS pago direitinho. Isso ajuda até na hora de comprovar renda e evita confusão com a Receita.

8. O que pode acontecer se eu não me regularizar?

O risco é grande: você pode levar multa de até 150% sobre o imposto, ter contas bloqueadas, perder acesso a plataformas de pagamento e ainda responder por irregularidades. Com a Receita cruzando dados automaticamente, a fiscalização está cada vez mais rápida.

9. Posso trocar de contador se não estou satisfeito?

Claro que pode! E dá para fazer isso sem complicação. Por exemplo, na WeCont a transição é feita com todo o suporte necessário, para você continuar tocando seu negócio sem interrupções.

10. Quero começar do jeito certo. Por onde começo?

Comece abrindo um CNPJ, escolha o regime tributário mais vantajoso, organize suas finanças, emita notas fiscais e conte com um contador que conheça o mercado digital. Isso já te coloca na direção certa para crescer com segurança.

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